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O risco é algo que acompanha a vida.

Atualizado: 13 de jul. de 2021

Não existe nada que se possa fazer na vida que não seja cercado de riscos de todo o tipo.


Até mesmo um simples passeio, num domingo ensolarado, pode gerar uma série de acontecimentos indesejáveis.


O carro pode quebrar, o clima pode mudar, você pode torcer o pé, pegar um resfriado etc.


A conclusão que se impõe é que viver é arriscado.


O risco é medido em termos percentuais e existe uma ciência, denominada Atuarial, que forma profissionais capazes de medir riscos de ações e eventos humanos.


Estes profissionais trabalham normalmente em empresas de seguros, que é um ramo de atividade econômica constituída por empresas que tomam o risco das pessoas, mediante o pagamento de uma remuneração denominada "prêmio".


Eu compro um belo automóvel e corro um risco de ele ser roubado. Para não viver amargurado com este risco, resolvo pagar um prêmio a uma empresa correr o risco por mim. Se o automóvel for roubado a empresa me indeniza, se não for, perco o dinheiro do prêmio.


Por isto, costuma-se dizer que a capacidade de assumir “riscos calculados” é um dos pilares do empreendedorismo.


Criar uma empresa, acreditem, possui um risco muito maior do que torcer o tornozelo.


Cada pessoa, em função da sua personalidade, possui um perfil de riscos.


Existem pessoas, no entanto, que possuem uma estrutural aversão ao risco.


São pessoas que se sentem melhor em empregos seguros ainda que mal remunerados.


Já o empreendedor nato está sempre disposto a arriscar. Nos meus longos plantões no Sebrae, quando eu atendia candidatos a empresários, costumava incluir uma pergunta singela que demonstrava a pré disposição psicológica para o risco.


No meio da conversa, como quem nada quer, perguntava à queima roupa:- Você tem casa própria? e quando a resposta era positiva, emendava:- Você estaria disposto a vender a sua casa para financiar o negócio?


Os verdadeiros empreendedores respondem sem pestanejar:- Claro.


Os poucos vocacionados, começam a tergiversar e apresentar desculpas.


A estes costumava dizer:- se você vai empreender não acredita no negócio, porque o Banco do Brasil deveria acreditar?


Coisas do empreendedorismo.




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